Sporting Forever

A recomendação de praticar esportes já é uma regra nas consultas médicas. Seja para melhorar a qualidade do sono, diminuir os níveis de estresse ou os efeitos das doenças pulmonares, você certamente já recebeu essa sugestão do seu médico.

O que talvez você ainda não saiba é que os esportes aquáticos podem ajudar a melhorar a capacidade respiratória e aliviar os sintomas da asma e bronquite, por exemplo. 

Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, 20% das crianças devem lidar com problemas respiratórios. Além disso, a OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que existem mais de 235 milhões de asmáticos em todo o mundo.

Se você ou alguém da família lida com esses problemas, veja como a natação ou a hidroginástica podem ajudar.

O que este artigo aborda:

Como os esportes aquáticos influencia nas doenças pulmonares
Como os esportes aquáticos influencia nas doenças pulmonares
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Expansão torácica

Esse benefício é muito observado na natação, por causa da posição horizontal. Como a pessoa está “deitada na água” e precisa movimentar os braços, facilita a expansão do tórax e a respiração diafragmática, também conhecida como respiração baixa.

Assim, durante o exercício, a criança ou adulto utiliza toda a capacidade pulmonar e exercita o pulmão a respirar sempre assim, diminuindo a respiração alta. Esta é, muitas vezes, a grande responsável pela sensação de falta de ar quando os sintomas da doença estão mais fortes.

Fortalecimento do diafragma

O diafragma é um músculo localizado logo abaixo do pulmão que vai auxiliar o encher e esvaziar o ar do órgão. Como no dia a dia é comum trabalhar mais a respiração alta e não usar a total capacidade respiratória, o músculo é pouco trabalhado.

Na natação e na hidroginástica é preciso levar mais ar para os pulmões tanto pelos exercícios feitos na água quanto pela necessidade de mergulhar. Então, o diafragma trabalha mais e se fortalece.

Narinas úmidas

As narinas precisam estar úmidas para impedir a entrada de micro-organismos e proteger o corpo dos vírus responsáveis pelas gripes e resfriados. Quanto mais secas estão, mais fácil é lidar com as doenças oportunistas, secundárias a asma, a bronquite e a rinite.

Como os esportes aquáticos são feitos na água, a pessoa está o tempo todo em um ambiente úmido, que facilita a manter o nariz também úmido.

Redução dos sintomas

A dificuldade de respirar e a sensação de falta de ar são os principais sintomas das doenças respiratórias. Além disso, há o hábito de respirar pela boca, como uma forma de buscar mais oxigênio.

Como o diafragma se fortalece e a caixa torácica se expande mais, mesmo fora da água a respiração fica diferente, aproveitando a capacidade máxima dos pulmões. Por isso, é normal que as pessoas apresentem a redução dos sintomas.

Menor uso de medicamentos

Os medicamentos, sejam por via oral ou nasal, tem por objetivo melhorar a respiração, diminuindo o chiado e a tosse. Como são reações do corpo para ajudar a obter mais oxigênio e respirar melhor, conforme os pulmões usam sua capacidade total, com maior expansão da caixa torácica, é normal reduzir os medicamentos.

Como a criança, adolescente ou adulto irá apresentar menos episódios de falta de ar, com a redução das crises vem também a autorização para diminuir o uso da medicação.

Ritmo respiratório normal

O ritmo respiratório está relacionado com a capacidade dos pulmões e as respirações alta, média e baixa. Pessoas que não praticam nenhum tipo de atividade física, mesmo sem terem doenças pulmonares, educam o corpo a trabalhar apenas a respiração alta.

Por isso, quando fazem uma atividade de esforço, como correr ou carregar peso, acabam tendo a sensação de falta de ar. Quem faz natação ou hidroginástica aprende a trabalhar também a respiração média e baixa, conhecidas também como respiração consciente. Assim, reduzem crises de asma e até de ansiedade.

Por fim, se você quer saber mais sobre os benefícios dos exportes aquáticos, veja o vídeo do canal Viver Bem.

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